segunda-feira, 31 de dezembro de 2007

2008






Durante o ano que passou, tive momentos que foram muito especiais, cada qual com uma espécie de raro sabor.

Guardo-os, agradecido, em todos os meus sentidos: foram os teus comentários aos meus blogs, carícias da tua alma sensível, a outra alma sensível, que sou.


Obrigado. Obrigado. Obrigado...


Para o futuro: que o virtual, ainda rarefeito no tempo que virá, se realize benéfico e amigável para a tua vida, e te faça muito feliz. Que o ano de 2008 venha como o melhor tempo por ti até então vivido.

Meu beijo de Paz.

segunda-feira, 24 de dezembro de 2007









Ceia de Natal

Meu pedaço de pão.
Seco!
Bolorento.
Meu quase almoço,
Minha ceia de Natal.

Caminhando pelas ruas,
Minha ceia nas mãos,
Sinto odores... de perus e carnes,
De castanhas saborosas,
e frutas tropicais.

Passeio minha solidão,
Nesta noite de Natal.
Choro!
E minhas lágrimas têm,
Sabores, esquecidos,
De vinhos e champanhes.

Busco meu canto.
De passagem, ouço cantos.
Entre eles... Noite Feliz,
O triste e singelo canto,
De outro pobre como eu.

Meu pedaço de pão.
Seco!
Bolorento!
Meu repasto, minha ceia.
Minha festa de Natal.

sexta-feira, 21 de dezembro de 2007

É NATAL!

Esta é a parte de trás da nossa Prefeitura, ontem, durante o evento:
Musical de Natal: Cantando por um mundo melhor.
Evento esse comandado por minha filha Carolina.

Esta época do ano
traz o modelo de um mundo possível.

As pessoas se unem
para atos coletivos,
ou solitários,
solidários,
voltados para o bem.

Há risos,
e sorrisos.
Há intensidades nos desejos.
Há uma emoção diferente
nos peitos,
e nas mentes.

O meu abraço,
que é de Paz,
envolve-se em Luz.

E o meu beijo,
intensifica o calor,
e a dimensão,
da Amizade.

Feliz Natal, a ti!



domingo, 9 de dezembro de 2007

Tessitura Poética

Faces

Não é desnuda a face do homem,
ela, que se traveste de mil faces.
É cortina que venda o lume
contido nas estrelas,
e recolhe o negrume
da mais negra das trevas.

A face é lobo,
a face é cordeiro,
no mesmo homem.

É, a pele da mesma face,
o jazigo perpétuo da brandura
do acalentado amor,
é cenário da trama e da loucura,
e pano que recobre a ara
do holocausto e do horror.

É, do mito,
A bipolada clausura,
E portal da senda escura
Que o cosmo às entranhas revela.

A face, da alma é tela,
é urdidura dos sulcos profundos
da paixão.
da emoção,
dos signos fecundos
que, ao ser, tudo revela.

A face não é desnuda.
A face não é muda.

quarta-feira, 5 de dezembro de 2007

HaiKai


Flor e abelha
Trocam carícias vitais

No sol levante.