Tal a complexidade humana
O que tiver que ser,
será, talvez.
Frustradas esperanças objetivas,
mil vezes mil superadas
as negativas, talvez.
Anti-modelo estrutural,
ou gerativo,
estranho ao eixo genético
onde a armadura mental profunda
não abunda.
Pivotante unidade do social,
sucessividade celular fecunda,
unicidade ultra-dimensional,
transformacional, e subjetiva.
Essa a cadeia humana,
tanto a sadia quanto a insana,
liberta da binaridade
arborescente do
decalque reprodutivo ao infinito,
substância corpórea avessa ao granito,
por este velado e revelado,
porém,
no derradeiro instante do réquiem.
Mapa-rizoma
a que tudo se soma:
a essência humana.
Homem-mapa-aberto
conectável
reversível
desmontável
transformável constante.
Mapa-rizoma no uno,
pivotante grupal e social.
Do redundante perigo do decalque
se libera, e
dos impasses e bloqueios
de todos enganosos esteios.
Da vergonha,
da culpa,
da fobia,
liberta-se pela porfia,
talvez.
Não subserviente ao
desmoronamento,
buraco negro
do rizoma fechado,
arborificado e...
morto.
Antes, às impulsões exteriores
o desejo fomenta,
e outras, às produtivas,
acrescenta.
Rizomorfo Ser,
se estendidas as ramas,
e as tramas
do pensamento,
e das sinapses da
urdidura cerebral;