quarta-feira, 24 de setembro de 2008

Tessitura poética

Silêncio


Silêncio!

Nada ouvir.

Sentir na alma,

Dor e nostalgia.


É tua ausência,

Que faz no silêncio

O pensar com saudade

Na tarde em agonia.


No silêncio,

Geme a alma

De dor tão certa,

De sentir-te longe.


A tarde, vai!

A noite, vem

O silêncio cai.

A alma dói.


Há o gemido profundo

Que clama e te chama.

Arde o amor infecundo,

A alma inflama.


Silêncio!

O querer-te... ouvir-te.

Sofrer na alma.

Naufragar na melancolia.


No silêncio...

Profundo,

Quase morrer!

Do amor que te dou.

terça-feira, 9 de setembro de 2008

Tessitura sobre Tela

















Badalo dos signos (2008)
60 x 100 cm - Óleo sobre Tela

sexta-feira, 5 de setembro de 2008

Tessitura Poética

Berlinda Aurora


E então Aurora?

Na cinza varrida

a chama esquecida

do fogo d’outrora?


Que fazer, Aurora?

Ficar só contente,

mantê-la presente,

deixá-la ir embora?


Liga não, Aurora!

A chama... dá vida.

Redime a ferida.


Do fruto, é semente.

É coisa de gente...

vá nessa, Aurora!