sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Tessitura Poética

Para sempre

Medos e desejos,
espectros nas sombras
das existências,
e tudo remonta a segredos
sob a mortalha fria do tempo
e nos abissais desesperos.

Nas franjas cerebrais,
o abismo límbico do engodo,
e a encruzilhada
do céu e do inferno.

Nada.
E nada,
apesar de todo acontecimento.

O vazio.
Para sempre, o vazio.
E os medos,
e os desejos,
espectros e sombras e,
para sempre,
o desespero.

sábado, 14 de agosto de 2010

Tessitura Poética

Imortais


Realidade: dura ilusão.

Tanta,

que incontáveis são

as verdades dela copiadas.


A realidade é reiterante,

travestida e mutante.

Já a verdade,

é mortal mesmo na fonte.


No entanto,

de tudo e em tudo,

há a sedução da Luz e do Amor,

dicotomias eternas geminadas

que florescem além das

verdades e realidades,

como sazão do princípio e do fim.


A Luz e o Amor,

são reais

e imortais.