quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Tessitura poética

Da mente


Luminária, ou,
buraco negro
incongruente,
estonteante.
Assim é:
a nossa mente.

Fonte de delírios,
e de todos os martírios.
Deusa do gozo,
mesmo que doloroso.

Abismo infinito,
que ora suga,
ora regurgita;
ora é fuga
à paranóia aflita.
Ora é encontro
ou até mesmo confronto.
Ora é busca
que a tudo mais ofusca.

Assim é, a nossa mente:
sã,
ou demente;
submissa
ou influente.

De todo o nosso ser,
o poderoso diluente
onipresente;
incessante no ato pensante,
intensificante,
ou,
circunstancial,
até ao lampejo final.

Um comentário:

Maristeanne disse...

...

E a respiração
tornou-se lenta
para não revelar
a nossa misteriosa[mente]

Poeta,

Obrigada por cada presente que são teus comentários.

[bom domingo]


(a)braços,flores,girassóis..:=)