domingo, 4 de fevereiro de 2007

Tessitura poética

Circularidade


Por que suspiras à liberdade,
se escravo fazes de ti mesmo?
A quem obedeces, senão a ti?

Da passional racionalidade
subtrais teu martírio
no constante
e angustiante delírio
cogitante.

Sofro, dizes tu.
E ando, respiro e sinto,
dizes tu,
nessa interioridade delirante;
sessões segmentares lineares
de todas as tuas
multiplicidades.

Freqüências e ressonâncias
na dualidade
milpartida
em redundâncias
por todas
e em todas as
diferenças e repetições
circularizantes.

Existência torturante,
idiossincrasia que arrebata,
na bipolaridade ondulante,
incerta, e para além da
consciência, e da paixão que mata,
porque suspiras a liberdade.

4 comentários:

Coisas de Ada disse...

Caro Evaristo. Vim, antes tarde do que nunca, desejar-lhe 2007 cheio de energia e saúde. Fiz-lhe uma visitinha hoje, inclusive em retriubuição à sua.
Conicidências, de nascer no Paraná e ser do signo de câncer à parte, seu blog também expressa coisas da alma...
...te saúdo!

Anônimo disse...

olá! vim retribuir a tua visita aos meus espelhos, e dar te o endereço do blog: http://espelhos.blog.com (no blogger só tenho uma pagina quase fantasma, para poder ter perfil)

Unknown disse...

Adorei vir aqui! A tua poesia é tão intensa, tão cheia de sentimento e de alma!
Abençoada inspiração!
Gostei dos poemas, dos textos e das fotos! Parabéns!

Beijinhos

Alvaro Gonçalves Correia de Lemos disse...

Oi meu amigo,

Aqui estou eu, vim para saborear as doces palavras que aqui nos deixas sempre, e me apaixonei por estas de tamanha sabedoria.
Obrigado por tudo.
Desejos de um bom fim de semana e uma semana cheia de luz em teu caminhar.
Xi - corações mil.