sábado, 6 de outubro de 2007

Tessitura poética


Meandros sociais


Anéis abertos
em tramas,
e dramas:
eis o teor
e a cura da multiplicidade.

A malta escancarada,
afecto da
singularidade paradoxal,
e cerrada.

Subserviente,
nunca arborescente,
assim é
a unidade latente,
em linhas de fuga
avessas ao múltiplo que suga.

Engodo existencial,
rizoma jamais terminal;
a unicidade
nas tramas do pano social,
plano às vezes terminal;
e no reverso,
o cenário do drama
de toda adulação,
e do engano.

Estrato singular fugidio,
à subserviência arredio;
crença na fuga presente
e termo nas normas
do múltiplo inclemente:
microfascismo latente
no sabor amargo
do extrato social.

6 comentários:

Alice Matos disse...

"microfascismo latente
no sabor amargo
do extrato social."...

Acho que vivemos amarrados na trama deste tecido que, afinal, até somos nós...

Beijos...

Anônimo disse...

ser poeta é ser romântico, lindo isso em você Evaristo, quando vivemos dias onde tudo é concreto

cultue sempre o belo que existe na sua alma

com carinho
Bet.

Anônimo disse...

Olá Evaristo,

Muito bons seus poemas, parabéns...

Marcos

Anônimo disse...

OLÁ
Quero parabeniza-los por esta participação ativa nun novo espaço para a produção de novos conhecimentos e para muitas interações e conexôes.
Estou orgulhosa e feliz pela extensao do trabalho que a professora Kerli fez com vocês a partir de nossos econtros Na AMOP.
Beijos

Anônimo disse...

OLÁ
Quero parabeniza-los por esta participação ativa nun novo espaço para a produção de novos conhecimentos e para muitas interações e conexôes.
Estou orgulhosa e feliz pela extensao do trabalho que a professora Kerli fez com vocês a partir de nossos eNcontros Na AMOp.
Beijos

Anônimo disse...

OLÁ
Quero parabenizá-los por esta participação ativa num novo espaço para a produção de novos conhecimentos e para muitas interações e conexões.
Estou orgulhosa e feliz pela extensão do trabalho que a professora Kerli fez com vocês a partir de nossos encontros Na AMOP.
Beijos