quarta-feira, 28 de novembro de 2007

Tessitura Poética







A mão de Amanda

Tua,
Amanda,
a mão estendida.
Nua,
e repleta de sentidos.

Na palma, a larga via
que se reparte em estreitos caminhos.

Qual deles tomar:
o curvo e incerto polegar;
o que indica,
ou acaricia meu peito;
o médio ou anular,
que tanto nos levam aos orgasmos,
quanto ao escuro das sombras dos medos?
O mindinho,
Amanda,
o mais incerto dos caminhos?

Qual das linhas da tua mão,
Amanda,
percorro eu?
Aquela que agasalha o risco,
assumido,
de todos os nossos sonhos?

Não importam os riscos,
Amanda,
nem os medos,
nem os sonhos,
pois que tua mão,
Amada,
é um dos teus caminhos
para todos os meus gozos.

6 comentários:

Silvia Madureira disse...

Que grande jogo de mãos! Que grande jogo de corpos! Que grande amor aqui descrito.

beijo

Alice Matos disse...

Que lindo... caindo no ridículo da repetição... mas sem me importar minimamente... Que lindo jogo de palavras e sentimentos...

Beijos para ti...

Lúcia Laborda disse...

Oie meu amigo! Obrigada pela visita, pelas palavras carinhosas. Eu adorei seu blog e vou voltar.
Lindos versos! Lindo amar! Esse é o amor que acredito de entrega...
Bom fim de semana!
Beijos

Menina do Rio disse...

Amanda
amada,
sentida; nas mãos
abertas em palmas
que acaricia o peito, a alma
Amanda
nas linhas de tuas mãos
percorro
o destino
em sonhos
que me agasalham...

Um beijo e um final de semana perfeito!

Lúcia Laborda disse...

Passei pra lhe ver e desejar uma boa semana!
Beijos

*Um Momento* disse...

Como me encantam as tuas palavras meu Terno Amigo
Sorrindo desejo eu uma noite linda na Paz dos Anjos
Beijo com muito , muito carinho... a ti, ao teu coração:)))

(*)