quarta-feira, 24 de setembro de 2008

Tessitura poética

Silêncio


Silêncio!

Nada ouvir.

Sentir na alma,

Dor e nostalgia.


É tua ausência,

Que faz no silêncio

O pensar com saudade

Na tarde em agonia.


No silêncio,

Geme a alma

De dor tão certa,

De sentir-te longe.


A tarde, vai!

A noite, vem

O silêncio cai.

A alma dói.


Há o gemido profundo

Que clama e te chama.

Arde o amor infecundo,

A alma inflama.


Silêncio!

O querer-te... ouvir-te.

Sofrer na alma.

Naufragar na melancolia.


No silêncio...

Profundo,

Quase morrer!

Do amor que te dou.

4 comentários:

Lúcia Laborda disse...

Nossa lindinho! Conheço bem de pertinho esse sentir... chego a me ver em alguns momentos.
Bom domingo! Beijos

Nil Borba disse...

Entrei para dizer que conheço bem esse silêncio, as barulhentos, as vezes inundado pels lágrimas da saudade, outras tantas, mais silenciosas ainda se desfazem na observação da estrada que há de vir.

Beijos
Amei seu canto

Maristeanne disse...

Efvilha,

O silêncio nos faz escutar quase tudo.

Poeta belo teu poema :)

Bom fim-de-semana!...



(a)braços,flores,girassóis :)

Ju disse...

esse é o silêncio que grita na alma...
beijos.