sexta-feira, 12 de março de 2010

Tessitura Poética

Silêncio


Nada ouvir.
Nada!
Sentir na alma,
dor e nostalgia.

É tua ausência,
que faz no silêncio
o pensar de saudade
na tarde em agonia.

No silêncio,
geme a alma
de dor tão certa
de sentir-te longe.

A tarde, vai!
A noite, vem.
O silêncio cai.
Dói a alma.

Há o gemido profundo
que clama e chama.
Arde o amor infecundo.
A alma inflama.

Silêncio!
O querer-te... ouvir-te.
Sofrer na alma
a melancolia.


No silêncio...
profundo,
quase morrer
de amor que dou a ti.

Um comentário:

Maristeanne disse...

...
....silenciar as vozes e nada ouvir
para escutar só o silencio que geme a alma.

Belíssimo Poeta.

[obrigada por ter passado]


(a)braços,flores,girassóis..(::)