quinta-feira, 25 de março de 2010

Tessitura Poética

Transitoriedades


Efeméridas.

Por quê?

Qual a razão alada,

a neura predadora

para um só dia?


Cinzas tornadas vida,

signos da lembrança

de que também efeméridas somos,

e poeira redundante

que se faz em vida,

no temporal

e frágil oscilar das horas.


E tudo é efêmero.

Mesmo as juras do amor eterno,

que esmaecem ao final de um só dia.

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