Estendido sobre teu dorso suave,
contemplo as estrelas.
Afaga-me a relva macia,
aquece-me o hálito morno da brisa.
Gira o firmamento.
Sucede o sol às estrelas.
Brumas brancas,
intumescidos relevos.
Respiras,
transpiras,
sob o tórrido sol.
Estendido sobre teu dorso suave,
contemplo o astro-rei.
Revolvo a relva macia.
Um hálito novo, se eleva.
Despertas!
Revoltas madeixas.
E ouço o canto,
o rumor das ondas.
O gozo, ... o êxtase
da Vida em cio.
Penha!
Estendido sobre teu dorso suave,
adormeço e sonho:
seres tu... pedra inculta,
- sob a tormenta-
o refúgio desta alma que te canta.
segunda-feira, 24 de abril de 2006
Penha
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efvilha
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segunda-feira, abril 24, 2006
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