segunda-feira, 1 de maio de 2006

Remechendo em cinzas... Fênix?

 Se você tiver paciência, vá, creio, ler a minha primeira postagem de abril. Título?: Março...bem...
Ela bem que poderia ficar lá, quietinha.
Mas, vamos ver o que aquelas cinzas nos dizem hoje.
Postei aquilo porque março foi um mês "daqueles", se você entender a extensão do que umas aspas provocam quando elas cercam determinadas palavras. Naqueles tempos, março, havia um cheiro quase insuportável do tal lodo do fundo do poço. Claro, eu atravessava momentos daqueles que se tornam inesquecíveis, mas que a gente gostaria de esquecê-los. Desconfio dessa nossa mente, ou do que fazemos com ela. Eu disse que aquela postagem, se não excluída, poderia ficar quietinha lá no seu lugar. Eu disse.
Acontece que, às vezes, eu sou provocador. Aprendi, quando era pequeno, e morava numa cidade do interior de São Paulo, e na minha casa tinha um fogão à lenha, que as cinzas, mesmo cinzas, guardam um certo calor capaz de assar batatas.
Espera aí? O que é tem as batatas assadas com o que eu quero dizer agora?
Bem, lá, na postagem da qual já falei, e não nas cinzas, chegou um momento em que, aliviado, eu disse: abril... abriu.
E de fato. Depois de março, veio abril, e o abril abriu e se fechou... Estamos em maio.
Poxa! gente. Abril foi bem diferente de março, foi muito melhor, em muitos ou em quase todos os sentidos. Coisas minhas, que não quero escancarar demais aqui. Entendam!
Maio! Começa bem. Começa com um feriado, e inaugurado pelo Lula que fez um discurso de oito minutos pela televisão. Bom sujeito! Ele nos chama de companheiros e companheiras, bem diferente do Sarney com seu antigo "brasileiros e brasileiras". De novo? O que tem a ver isso com o que eu quero dizer? Pura ditração, ou não ter outra coisa a fazer, o que é mentira, pois tenho.
Maio! o que fazer com ele, tão novinho como está? Ficaria muito "chulo", muito impróprio se eu dissesse que o melhor que a gente pode fazer é sair "maiando" por aí? Isso mesmo! Maiar o melhor que a gente puder. Daí, quando chegar no final dele, se a gente maiar bem, pode até marcar um encontro especial com os amigos e brindar 
mais um maio que passou por nossas vidas.
Ah! Pessoal da metade do Brasil aqui para baixo, do sul. Estamos em pleno outono. Se a gente observar, veremos que muitas espécies de árvores perdem todas as folhas, e se fazem de mortinhas. Ficam na delas. Completado o outono, e passado o inverno (às vezes frio prá burro,
e prá  nós também) elas, as árvores que pareciam mortinhas, começam a mostrar novas folhas e,
de repente, estão aquele explendor de verde. Eu só disse isso para você se lembrar disso quando  estiver passando por um "outono" ou mesmo "inverno" da vida, como eu passei em março. Folhas novas virão, com certeza. Acredite!!!
Só isso!!!

2 comentários:

Anônimo disse...

Oi! Gostei da sua prosa, parece poesia.
Deixei uma «charge» aos nossos Irmãos de Além-Atlântico.
Voe alto.
G bloG

. disse...

obrigada pela visita e pelo comentario....
deu uma olhadela rapida no seu....
bons textos....
um abraco...