Devaneio: cores (2005)
Eu me lembro! Era um daqueles momentos de profunda inquietação da alma.
Pôr tudo para fora!
Mas, como?
Poesia? Rica essência! Porém, a mente vazia.
Prosa? Uma força maior: a de se calar.
Sair por aí, numa longa caminhada? Dúvidas, dicotomia de vontades entre o corpo e alma. Aquele querendo ir, esta, ficar.
Estender-se num sofá, ou cama? Ver televisão? Ler?
Não fazer nada?
Puz-me, então, diante da infinitude do branco de uma tela, e deixei minha alma se expressar através das cores.
No fim, pensei: minha alma não estava num momento tão negro assim, apenas ela queria aflorar, mostrar-se colorida, e um pouco harmônica em relação aos traços e às cores.
O resultado desse devaneio? Ei-lo, aí, por inteiro.
Nossa alma, que bela, nunca está vazia!
domingo, 14 de maio de 2006
Um momento de devaneio.
Postado por
efvilha
às
domingo, maio 14, 2006
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4 comentários:
Y desde Montevideú brindo por eso.
Gracias por haberte comunicado conmigo, cuando pueda voy a entrar a la página que me propones.
Saludos.
Irina.
E, desde Guimarães - onde nasceu Portugal - vai o meu devaneio: a alma nunca, nunca, está vazia, mas - como dizia o bem português - Fernando Pessoa, "tudo vale a pena quando a alma não é pequena". Grande abraço
Olá, obrigada pelo carinho das suas palavras...
seu blog também é muito lindo!
E tudo o que escreve tem muito teor...
Gostei demais, virei sempre, já está nos meus favoritos ok?
um abraço...
Obrigada Evaristo por ter visitado meu blog assim que nasceu. Ainda falta alguns detalhes e a postagem dos poemas.
Visite o site de Literatura do qual faço parte.
www.novaliteratura.com
Rose
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