Tempo!
Imenso.
Bárbaro.
Eterno!
Coisa...
Que às vezes a gente não tem.
Muito se assemelha ao trem.
O passado
é a carga.
Vagão cheio.
Comboio, afinal.
O presente.
O momento estridente,
do apito
no trilho estreito,
fio de navalha.
O futuro...
são as curvas.
Magia do sim e do não.
Oscilar entre diferença e repetição.
Encruzilhadas que,... por sinal...
Certo!
Há a ponte caída no final.
quinta-feira, 15 de junho de 2006
Esse trem do tempo
Postado por
efvilha
às
quinta-feira, junho 15, 2006
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8 comentários:
Interior
Abro os olhos
Não vejo nada
Fecho os olhos
Vejo tudo
Respiro o ar que me constrói
Destruo os medos mais impossíveis de derrotar
E corro
Corro para onde possa ser diferente de tudo isto
Fico.
Pendente
No fio da esperança de mudar a realidade imaginária
Criada por uma colectividade viciada em estereótipos
Forço a vontade a querer o que quero
Obrigo-a a concordar com a razão
Finjo ser o que não sou,
Obrigo-me a ser aquilo que quero
Percorro todos os sonhos
Percorro todos os medos
Todas as possibilidades
E tudo se transforma
Tudo se cria numa nova possibilidade
Tudo se torna numa real realidade
Adorei a sua poesia!!
Beijos
Hola Evaristo! Estaba confundida porque en tu profile dice que eres de Leo!!
Un gran saludo!
Os verdadeiros poetas reconhecem-se nas suas palavras...
Obrigada! =)
Espero podermos conitnuar nesta bela troca de experiências...
Adorei o seu comentário
Abraço
Obrigada pela visita, Evaristo. Lindo texto!
Abraços, Carolina (http://rpalavreando.blogspot.com)
Gostei muito do que escreves!Obrigada pela visita; minha primeira visita aliás. (Acabei de criar o blog [ou coragem?]). Volte outras vezes. Beijos.
Ê tempo sempre a nos atormentar, sempre a nos perturbar....
grande Abraço
Passando vi e não resisti. Eis-me lendo teus escritos que me agradaram. Voltarei mais vezes. Um abraço
Olá! Antes de mais, obrigada pelos comentários!
A concretização do desejo de evasão pela mota é indesligável da noção de efemeridade. O tempo é mesmo bárbaro, e urge. E quando temos a nostalgia da infância e os receios do futuro, pensamos muitas vezes na mota, em algo que dê azo à nossa expansão, a esse futuro cheio de curvas e da magia do sim e do não. Espero que a ponte não caia no final.
Um abraço!
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