segunda-feira, 3 de julho de 2006

Tormenta




Sibila o vento.
Velozes vozes,
Subindo a encosta,
Rompendo o silêncio.

Amarelecidas.
Fugidias folhas secas,
Serpeiam por entre os esguios troncos,
Fugazes viajoras.

Voam
Buscam o cimo.
Despencam no abismo além.

Vozes ferozes do vento forte,
Anunciam vibrantes,
A morte que vem.



5 comentários:

raquel disse...

Olá!
Andei à procura do seu e-mail para lhe agradecer o bonito comentário que fez no meu recém-nascido blog, mas não encontrei.
De qualquer forma fica aqui o meu sincero muito obrigada. Porque independentemente daquilo que as pessoas dizem, as palavras e as ideias podem mudar o mundo!
Quanto ao poema "Tormenta" é muito bonito. É seu?

Lilis disse...

OI!Obrigado pelo elogio ao meu Blog...espero q venha visitar-me com tempo...
Abraços e aproveito para dizer que também gostei do seu Blog e das suas palavras...
Até breve!

Cláudio disse...

Sr. Evaristo Ferreira, obrigado pelas suas palavras!

Sem dúvida que para certos empregos os cabelos compridos podem ser um handicap (eu também não teria nada contra). Essa questão já a resolvi há uns anos, quando decidi livrar-me deles. Pois é, confesso que no passado também já fui um "guedelhudo", mas lavadinho, atenção! :)

Quanto a engolir a "chiclete", nem me passou pela cabeça porque estava realmente a mascar de forma inconsciente...

Reparo que temos ambos o gosto pela poesia, o que por si só já justifica mais visitas de minha parte ao seu blog.

Um cordial abraço transcontinental também para si!

Mia Alari disse...

Olá Evaristo, grata pelo recado que deixastes. O elogio é a arma que as pessoas tem, podem usar tanto para partilhar a alegria quanto para manipular. No seu caso, creio que partilhamos alegria, risos. Dei uma lida nos seus textos e gostei muito, continue a escrever. Um beijo.

ESCRITORA VERA SALBEGO disse...

Olá Evaristo agradeço pelo comentário em meu blog,passei no teu para dar uma espiadinha .Adorei teus escritos.Um abraço.Vera salbego