quinta-feira, 16 de novembro de 2006

Tessitura poética


 
Circularidade


Por que suspiras à liberdade,
se escravo fazes de ti mesmo?
A quem obedeces, senão a ti?

Da passional racionalidade
subtrais teu martírio
no constante
angustiante delírio
cogitante.

Sofro, dizes tu.
E ando, respiro e sinto,
dizes tu,
nessa interioridade delirante;
sessões segmentares,
lineares.

Freqüências e ressonâncias
nessa dualidade
milpartida
em redundâncias.

Existência torturante,
idiossincrasia que arrebata,
na bipolaridade ondulante,
incerta, e para além da
consciência, e da paixão que mata,
porque suspiras a liberdade.


Um comentário:

Bia disse...

Olá Amigo, sinto-o tão distante de querer ou ser feliz, sinto-o distante até de mim, desculpe tinha de o dizer, eu sei que por vezes não me limito a comentar apenas, é como se o visse para além do que escreve, é como se o lesse nesse turbilhão de sentimentos e o quisesse entender quando se calhar dispensa... mas eu sou assim não consigo evitar e a paixão não mata, não pode matar, não é essa a sua função.
fique bem
Um beijo sincero da sua amiga para sempre.