quarta-feira, 29 de novembro de 2006

Tessitura poética



Desencontros


Tenho fome,
tenho sede,
imensas.
E colho os devires incertos,
frutos do tédio da busca por teu rosto.

De ti, que povoas
todos os momentos
constantes
de toda minha existência,
tenho fome,
tenho sede.

Onde procurar-te,
onde encontrar-te?
Na travessia dos
mares das águas
ou das areias dos desertos todos;
aquém ou além
das linhas longitudinais
ou transversais
da cósmica esfera?
É tanta a minha espera!

Habitas tu
o mesmo concerto do tempo
que a mim revela?
Ou perdidos somos
no espaço cósmico
nos desconcertos do tempo.

Tenho fome,
Tenho sede de ti.
Tu, que povoas todos os meus sonhos.


4 comentários:

Serenidade disse...

Simplesmente belo...
Também tenho fome e sede....

Um beijinho sereno.

Bia disse...

Belo poema, repleto de sentimentos e emoções de quem ama, e quando se ama e esse alguém apenas povoa nossos sonhos e não está na nossa realidade existe a Sede de o tirar do sonho e trazê-lo para o nosso lado e lhe dar um grande abraço, matando com isso a saudade e a dor de sua ausência.
Gostei muito
Um beijinho desta sua amiga

Anônimo disse...

Oi meu amigo,

Senti a sua falta, nossa como isto é verdade, como sinto falta de suas palavras, acredite.
Amei vir hoje aqui e sentir este amor que você consegue transmitir.
Obrigado pela sua amizade.
Desejo-lhe um lindo fim de semana e uma semana cheia de luz em seu coração e em seu caminho.
Xi - corações mil.

Zana disse...

Todos nós temos fome, sede...
Todos te queremos encontrar na imensidão destes encontros e desencontros alucinantes...

Todos nós precisamos de luz, de vida!

Todos nós precisamos de ti.

Abraço de Luz :)