domingo, 4 de março de 2007

Tessitura poética


Cósmico arsenal

Ao frágil
ombro, o legado:
vil equilíbrio
entre céu e inferno.
A ser fiel da balança
é fadado,
na metáfora do eterno.


Forças tamanhas
ao homem alcança,
quando o bem e o mal
erguem das entranhas
seu combate mortal.


Resta ao homem
o niilismo infame,
avesso da ambição
que o consome.


Ele,
o nada,
o zero absoluto
desconcertante;
fiel, frágil
delimitante,
impoluto
da culpa
do mal
do bem,
no embate celestial
contrário ao infernal.


Sobre o ombro
transitório
do miserável ser,
o eterno,
o cósmico
e sórdido arsenal.

8 comentários:

Chellot disse...

O eterno embate entre o bem e o mal. Um duelo sem vencedores. Um é o arquiteto o outro o engenheiro. O bem e o mal existem para que haja o equilíbrio, para que haja luz e sombras e para que haja um motivo maior para a existência da humanidade e de outras criações.

Beijos na palma da mão.

Lilis disse...

:)))

Beijinhos...

Obrigado pela visita e comentário :)

Vivi Devi disse...

Puxa Obrigada por sempre ir comentar no meu Blog. Na verdade só vc mesmo que vai. Obrigada viu???
Super beijuuuuuuuuuuuuuuuuu

vida de vidro disse...

Profundo, este poema/reflexão. Gostei de ler.
Um abraço

Klatuu o embuçado disse...

Muito interessante... Me fez lembrar a poesia visual dos concretistas.

*SP Sentimento Puro disse...

Um poema belo que nos faz refletir sobre a vida.Gostei muito de tudo que aqui li.Obrigada pela tua gentil visita, volta sempre.
Beijinhos,

Cadinho RoCo disse...

E de pensar na constante necessidade da vida em viver e viver sempre.
Cadinho RoCo

Marta Vinhais disse...

Uma reflexão interessante sobre o que é vida - frágil como o cristal às vezes, mas há qualquer coisa que a torna poderosa.
Obrigada pela visita ao meu blog e sim, procuro estar sempre no caminho da luz.
Espero que me visite novamente, por isso até breve.
Beijos e abraços
Marta