sexta-feira, 5 de setembro de 2008

Tessitura Poética

Berlinda Aurora


E então Aurora?

Na cinza varrida

a chama esquecida

do fogo d’outrora?


Que fazer, Aurora?

Ficar só contente,

mantê-la presente,

deixá-la ir embora?


Liga não, Aurora!

A chama... dá vida.

Redime a ferida.


Do fruto, é semente.

É coisa de gente...

vá nessa, Aurora!

2 comentários:

Bianca Feijó disse...

Não há o que agradecer, é sempre muito bom vir aqui lê-lo!

Belo contexto com desfecho perfeito:
"Do fruto, é semente.
É coisa de gente...
vá nessa, Aurora!"

Adorei!

B.E.I.J.O.S

Parapeito disse...

...A chama dá vida.
Que a chana se mantenha pois sempre
viva

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