sábado, 19 de agosto de 2006

Tessitura sobre Tela



Génesis (2005)

O.S.T. 60x80cm

É do útero das mulheres que a humanidade lança um olhar para as estrelas, e parte para o espaço cósmico interestelar.
É desse agasalho materno que todo homem e toda mulher parte para a aventura da vida.
É desse metafórico agasalho das antigas cavernas que a humanidade parte nessa viagem circundante de luz, rumo a tantas outras luzes.
E todos somos filhos da luz, revelados pela luz. Posted by Picasa

4 comentários:

Alvaro Gonçalves Correia de Lemos disse...

Oi meu amigo,

Primeiro e antes de mais os meus parabéns pela sua Qualilificação, adoro quando tudo fica como gostamos que seja e você se esforçou para tal e teve a sua recompença. Felicidades.
Agora, quero dizer-lhe estou me apaixonando pela linda história de Mô e e de sua maninha Belinha, nossa que fofura, que doces criaturas. Você a certo ponto se pergunta, ou seja se interroga se teremos sido nós a domestica-los e eles a nós, sabe acho que nem uma nem outra, nós temos uma natureza ambigua, por vezes somos crueis sem razões nenhumas, mas eles não só viram "fera" em caso extremo de necissidade caso contrário são eternos doces que nos dão a alegria de podermos partilhar um pouco seu espaço e tentarmos aprender com eles um pouco.
Quanto a este post adorei é da mulher, como ser humano que nascem os "filhos da luz".
Desejo-lhe um lindo fim de semana e uma semana cheia de paz e luz em seu coração.
Xi - corações mil.

Zana disse...

Filha da luz, filho da luz nós somos...

Sim! Tens em ti um rasgo de luz puríssimo, um rasgo de luz que eu vejo daqui, que me encandeia com essa beleza, que me faz chegar até mim, um pouco daquilo que és...

És incrível... ;)

Adoro os teus quadros... são lindos!Belos e deliciosos...


Abraço de luz

Elena Bravo "Elena de San Telmo" disse...

Hola Efvilha!
Si, así es somos errantes, (ciegos?)revelados por la luz.
Felcitaciones, muy bello e inquietante tu trabajo.
Te envío "El sexo de los ángeles de Mario Benedetti:

"Una de las más lamentables carencias de información que han padecido los hombres y mujeres de todas las épocas, se relaciona con el sexo de los ángeles. El dato, nunca confirmado, de que los ángeles no hacen el amor, quizá signifique que no lo hacen de la misma manera que los mortales.

Otra versión, tampoco confirmada pero más verosímil, sugiere que si bien los ángeles no hacen el amor con sus cuerpos (por la mera razón de que carecen de los mismos) lo celebran en cambio con palabras, vale decir con las adecuadas.

Así, cada vez que Angel y Angela se encuentran en el cruce de dos transparencias, empiezan por mirarse, seducirse y tentarse mediante el intercambio de miradas que, por supuesto, son angelicales.

Y si Angel, para abrir el fuego, dice: "Semilla", Angela, para atizarlo, responde: "Surco". El dice: "Alud" y ella, tiernamente: "Abismo".

Las palabras se cruzan, vertiginosas como meteoritos o acariciantes como copos.

Angel dice: "Madero". Y Angela: "Caverna".

Aletean por ahí un Angel de la Guarda, misógino y silente, y un Angel de la Muerte, viudo y tenebroso. Pero el par amatorio no se interrumpe, sigue silabeando su amor.

El dice: "Manantial". Y ella: "Cuenca".

Las sílabas se impregnan de rocío y, aquí y allá, entre cristales de nieve, circulan el aire y su expectativa.

Angel dice: "Estoque", y Angela, radiante: "Herida". El dice: "Tañido", y ella: "Rebato".

Y en el preciso instante del orgasmo ultraterreno, los cirros y los cúmulos, los estratos y nimbos, se estremecen, tremolan, estallan, y el amor de los ángeles llueve copiosamente sobre el mundo."

Saludos
Elena

efvilha disse...

Olá Helena!
Muito obrigado.
Houve encantamento com tão precioso mimo que deixaste no comentário. Foste generosa.
São essas inquietações da alma que nos fazem sentir o desejo de sermos eternos. Nossa alma, que o é, tudo faz para se revelar. E a minha procura se revelar pela palavra, e pela textura, tons e matizes das cores.
Se a nós humanos, o sexo é tão prazeroso, e força irresistível que nos induz a sermos cúmplices da criação a partir do encontro de corpos flamantes pelo desejo, aos anjos devem estar reservados maiores e quase imsuportáveis gozos.
Afinal, desses encontros de gozos, quem mais se sacia: são nossos corpos apenas, ou nossas almas é que se deliciam?
Volte, sempre.
Cordial abraço.