quarta-feira, 13 de setembro de 2006

Tessitura poética


 
A quê te leva?


Abraço forte,
tal qual laço da morte,
a ti anela à demência
que avilta a clemência.

É insólita tua doidice,
tardia e parva criancice,
mãe de toda tolice.

Ninguém mo disse.
Vi.
Ouvi.
Senti.

Ou, a ti
anela ao cinismo,
indisfarçado personalismo
da desfaçatez,
talvez?

Espelho.
Espelho!
O processo.
O que te leva
a tão mesquinho lavor.

Do cinismo,
ou da demência,
ao abismo
não é tardia a falência.

Pequena .?!
Não será essa tua pena!?



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