segunda-feira, 4 de agosto de 2008

Tessitura Poética













Torturante terror


No rastro de uma intensidade

funde-se um nome

engastado na história

do tempo da memória.


E o nome funde-se

em máquina:

do amor

da guerra

da revolução

da morte

da dor,

agenciamento contínuo,

torturante e manipulador.


E funde-se pelo dentro

e pelo fora

no maquínico

agenciamento de todo

amor

e de todo terror.


Não se mata de amor

e de guerra?

E também não se vomita

a morte pela dor

torturante do terror?


É no ecoar da voz da

intensidade animal,

na inaudita burocracia

da máquina louca

da guerra,

e do amor,

que se semeia a dor.


Torturante terror!

6 comentários:

mundo azul disse...

Há momentos em que a dor se agiganta e tece versos assim...Apenas, momentos que logo passam...Como tudo!


Beijos de luz!

Maristeanne disse...

Efvilha,

Esta postagem..
Já te li (re) li, mas não consigo comentar.

Desculpe-me sim?

..........


Bom fim-de-semana!

(a)braços,flores,girassóis:)

SAM disse...

Somos nossos algozes ou v�tima do terror que nos tortura?


Bom fim de semana.
Beijos

Ju disse...

a contradição do viver...
beijos!

~ Marina ~ disse...

E, emitiste um grito lancinante de repúdio à dor causada pela guerra, amigo.

Beijos pra ti!

Lúcia Laborda disse...

Oie lindinho! O amor e a dor, por vezes se fundem e se confundem, torturando-nos, numa insana guerra, que muitas vezes mata o amor. Que o amor possa mostrar a sua altivez e a sua fortaleza e lhe traga felicidade!
Bom fim de semana! Beijos