Torturante terror
No rastro de uma intensidade
funde-se um nome
engastado na história
do tempo da memória.
E o nome funde-se
em máquina:
do amor
da guerra
da revolução
da morte
da dor,
agenciamento contínuo,
torturante e manipulador.
E funde-se pelo dentro
e pelo fora
no maquínico
agenciamento de todo
amor
e de todo terror.
Não se mata de amor
e de guerra?
E também não se vomita
a morte pela dor
torturante do terror?
É no ecoar da voz da
intensidade animal,
na inaudita burocracia
da máquina louca
da guerra,
e do amor,
que se semeia a dor.
6 comentários:
Há momentos em que a dor se agiganta e tece versos assim...Apenas, momentos que logo passam...Como tudo!
Beijos de luz!
Efvilha,
Esta postagem..
Já te li (re) li, mas não consigo comentar.
Desculpe-me sim?
..........
Bom fim-de-semana!
(a)braços,flores,girassóis:)
Somos nossos algozes ou v�tima do terror que nos tortura?
Bom fim de semana.
Beijos
a contradição do viver...
beijos!
E, emitiste um grito lancinante de repúdio à dor causada pela guerra, amigo.
Beijos pra ti!
Oie lindinho! O amor e a dor, por vezes se fundem e se confundem, torturando-nos, numa insana guerra, que muitas vezes mata o amor. Que o amor possa mostrar a sua altivez e a sua fortaleza e lhe traga felicidade!
Bom fim de semana! Beijos
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