sábado, 17 de janeiro de 2009

Tessitura Poética

Temerários Versos

O vazio
da folha em branco;
o compasso inquietante
da longa espera.

A lentidão,
paradoxal irmã
da alucinada prece.
Tomba o ânimo
... é o desânimo,
que se instala,
e avilta a existência.

Lenta... demais,
flui a vida,
que vai, e vai,
e resta o vazio sem fim
da alma em pranto.

No campasso...
ainda o vazio da folha em branco.
A lentidão
agora da prece,
da vida,
que vai... e vai,
esmaece,
e tudo,
tudo fenece.

4 comentários:

Menina do Rio disse...

O vazio
lento
tomba na espera
que desespera
inquieta...

Um beijo

Maria Faia disse...

Estimado Amigo,

Interessante este teu poema.
Fica-me na memória o "compasso... a vida que vai e vai...".
Lembra-me o compasso a girar sobre a sua ponta, para voltar ao ponto de partida, fechando o círculo que descreveu, o círculo da existência.

Um abraço Amigo,
Maria Faia

Carla disse...

assim é a vida
bom fds

Coisas de Ada disse...

Como vai o canceriano paranaense como eu? Seu blog está bonito. Poesias são sempre um ameno para as almas. Uma vez você foi me visitar e deixou um recado muito inspirado. Acabei de reler e vim fazer uma visita. Aproveito e pergunto se vale a pena a propaganda e se já lucrastes algo com ela. Penso que o blog perde a força poética com elas . Não achas? Um abraço, cordialmente, Ada.