sábado, 4 de abril de 2009

Tessitura poética

Nudeza Temporal


Tudo o que conta é o tempo.
Além dele nada há.

Os segundos todos,
pobremente contados
em estriamentos locais,
nada mais são
que os fiapos
frágeis dos panos
que se abrem,
e se fecham,
no fugaz acontecer
das existências todas.

Há os lampejos,
mortais centelhas
na ribalta das almas
acontecidas,
reveladas
no despudor das carnes.

E o que conta,
de tudo,
é o tempo:
eterno,
e também fugaz.

3 comentários:

Maria Faia disse...

Olá EFvilha,

É mesmo fugaz o tempo pese embora, por vezes pareça uma eternidade.
Saberemos nós vivê-lo?...

Beijo amigo,
Maria Faia

Maria Faia disse...

Estimado amigo EFvilha,

Venho oferecer-te um Ikebana, ou mais do que um - os que entenderes.
Para tanto, terás que trazê-lo(s) do Querubim Peregrino pois, é com muito carinho que os ofereço aos meus amigos.

Beijo amigo, com votos de uma semana feliz,

Maria Faia

Iana disse...

Caro amigo

Sinto saudades tuas pois já há muito tempo não o vejo mais...

Aqui tudo continua lindo como sempre...

Trago flores perfumadas pra você
bom fim de semana

rosa amiga
Iana!!!