domingo, 19 de abril de 2009

Tessitura poética

Anima Mea


A Alma é força presente
avessa à ação
e pivô de toda sazão.

É alegoria da criação,
travestida em dobras,
e desdobras.

No fim,
perdição
entre o eterno e o instante.

Por si só bastante,
é pobre dependente
da carne que se avilta aos vermes.

Nela, na alma,
tudo e nada.
concerne.

No entanto, viver o atesta:
a Alma do mortal racional
é tudo o que resta.

2 comentários:

Zana disse...

Belo, belo... belíssimo..

Um abraço de Luz para ti meu amigo de além mar :)

Sonia Schmorantz disse...

Gostei muito dos poemas que tens aqui, voltarei a ler. Obrigado pela visita, uma boa tarde de sábado e bom domingo.
abraços